Muito se fala sobre a Copa do Mundo de 2014 no Brasil.
Mas, o que pouco se discute é o legado que esse evento irá deixar no Estado.
Desenvolvida em torno da Arena Pernambuco, a Cidade da Copa nasce com o projeto
de se tornar a primeira smart city cidade inteligente da América Latina. Criada
para o futuro, ela se propõe a ser bem mais do que um projeto inovador.
Para além do futurismo ou da ficção científica, uma
cidade inteligente é composta por sistemas que tendem a facilitar a vida das
pessoas. “Uma smart city é a união de uma infraestrutura urbana com o uso
planejado, eficiente e coordenado de tecnologias que já existem”, descreveu o
diretor de negócios da NEC, empresa especializada na implementação dos sistemas
da smart city, Massato Takakuwa.
No projeto, a tecnologia será priorizada no monitoramento
da segurança, gerenciamento de energia e na adoção de sistemas integrados.
Entre elas, o mapeamento de trânsito, o digital signage com feedback, que
assegura informação de acordo com ‘o perfil’ que a pessoa procura, são
destaque, além dos já conhecidos e-bicycle, a biometria e o reconhecimento
facial.
A partir da tecnologia digital sigment é possível, por
exemplo, que o painel de uma praça de alimentação identifique o perfil do
consumidor e ofereça possibilidades de cardápio de acordo com o tipo físico,
atraves da identificação da altura e proporções físicas. Esse sistema, no
entanto, ganha o título de ‘smart’ no momento em que identifica se a pessoa
gostou ou não das opções oferecidas, visto que a máquina consegue visualizar,
por meio das expressões faciais da pessoa, as opções listadas no painel.
“Pernambuco é a grande locomotiva do País, hoje. Além de
ter uma nata vocação para a tecnologia. Onde há desenvolvimento, há
oportunidade”, destaca Frederico Campos,
diretor de marketing do Consórcio Odebrecht, empresa responsável pelas
obras da Cidade da Copa. Segundo o secretário de relações institucionais da
Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), Gilberto Pimentel, é de todo
interesse utilizar os sistemas produzidos pela mão de obra local.
“O Estado já é reconhecido pela seara de tecnologia.
Tanto para valorizar a produção como para minimizar custos. Já que temos a
oportunidade de construir algo diferente, temos como implantar características
já desejadas”, comentou Pimentel, garantindo que a smart city não ficará
isolada. No mundo, esse conceito já foi implantado em cidades do Japão, da
China e da Índia.
Para os especialistas, o fato de a smart city ser
construída em uma área virgem, é uma vantagem do projeto. “É muito mais fácil
criar em cima de uma configuração dessa, pois, a cidade inteligente precisa
respeitar preceitos urbanísticos, tecnológicos e arquitetônicos”, explica
Massato Takakuwa.
De acordo com o especialista, ao contrário do que se
imagina, uma cidade inteligente não é tão cara. “Para tudo há um custo. Mas,
muitas vezes esse custo não é tão absurdo e vale mais a pena”, esclarece o
diretor de negócios da NEC. Ainda não foram definidas as aplicações a serem
implantadas na Cidade da Copa. Sabe-se, no entanto, que o projeto vai ocupar
uma área de 240 hectares, o equivalente a 300 estádios de futebol, será concluído
em etapas e estruturada em quatro pilares: moradia, trabalho, lazer e
estudo.
A previsão é que as áreas de lazer e o campus
universitário fiquem prontos até 2014. Entre 2015 e 2019 as primeiras unidades
residenciais e empresariais vão começar a ser construídas.
Nessa fase também será concluída o centro de compras e o
segundo pavilhão de eventos. Já as terceiras e a quarta fases, que irão
complementar a etapa anterior, serão implementadas entre 2020 e 2024.
Para ter uma visão de como será a Cidade Inteligente é mostrada
em um vídeo inteligente, adotado como mundo dos toques. Confira
o vídeo do G1 PE aqui.
A hipótese da cidade será baseado também neste vídeo. Confira a evolução daqui 13 anos.
A hipótese da cidade será baseado também neste vídeo. Confira a evolução daqui 13 anos.
Edição: Link
de Pernambuco.
Direitos:
Folha de PE
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